Golden Axe

Usa as magias.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Apanhados


Cuidado com estes gajos, são muito perigosos, olhem só as caras de maus, principalmente o miúdo com a t-shirt do Snoopy, assustador.

Nova rúbrica onde se colocam fotos de pessoas a jogar ou de certa forma envolvidas com os videojogos e que estão engraçadas.

Coisas do Arco da Velha

Nova colecção de relógios.
Alguém está interessado?

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal

Que tenham muitos jogos no sapatinho, e aproveitem as noites frias para se aquecerem a frente dos televisores a jogar.

Até o Pai Natal joga.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Kung Fu

Vais levar na tromba!

Capa do jogo.

Decada de 80 e também pelos anos 90 muitos foram os filmes de porrada que proliferaram, criando actores que ainda hoje são mitos para a minha geração como o Van Damme, o Chuck Norris, o Rambo, o Exterminador, o Robocop, os Ninjas, as Tartarugas Ninjas, entre outros.
Dentro do género de porrada havia os filmes de karate, podia ser outra arte marcial qualquer mas para nós era o karaté ou o kung fu, e depois havia os chinocas como o Bruce Lee, Jackie Chans e mais alguns, é nesta onde de acção a pacotes que parecia ser um filão inesgotável que surge o jogo que vou falar hoje.
Corria o ano de 1985 quando a Nintendo lançou este jogo para a NES, mais uma vez eu joguei na consola dos chineses, o nome do jogo era Kung Fu, e o objectivo do jogo era apanhar maçãs enquanto se levava velhinhas a atravessar a rua, claro que não era isso, com um título destes não podia ser mais específico, era de porrada.

Acho que o nome do boneco era Thomas e tinha de salvar a namorada que era raptada por um gajo mau o Mr. X, basicamente era essa a história, sempre que passávamos de nível íamos subindo andares no total eram cinco e sempre que se acabasse ia ficando mais difícil, eu tenho a dizer que para mim já era difícil no modo fácil.

Imagem do jogo.

Controlar o boneco era fácil um botão para socos outro para chutos e depois direccional para controlar o movimento, os inimigos eram dos mais variados se bem que havia uns anões que eu achava engraçados mas depois eram difíceis porque saltavam e atacavam com chutos e nos para o matar tínhamos de nos baixar e mandar-lhe um biqueiro ou um soco, depois havia tipos que atiravam facas, dragões, cobras, um gajo com um pau e o mais perigoso de todos uma bola de confettis, uiii que medo aquilo se rebenta pode bazar uma vista a uma pessoa.
Basicamente era andar pelo cenário a distribuir pandaca grossa por todos os lados até salvar a miúda, o que no meu caso nunca aconteceu porque levava sempre no pelo do Mr. X, mas mesmo assim gostava de jogar isto era divertido e o som dos socos e dos pontapés eram motivadores se bem que depois vinham os anões e os gajos das facas e tava tudo lixado.
Pelos momentos divertidos que passei em volta deste jogo com primos e amigos que eram viciados em filmes de porrada, aliás quando não davam os filmes nós fazíamos a porrada entre nós e era bonito de se ver ou então não, bem de qualquer maneira é mais uma peça deste museu.


Vai tudo corrido ao soco e biqueirada.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Circus Charlie

Vamos ao circo.

Estamos na altura do Natal e nesta época tradicionalmente temos os espectáculos circenses por todo o lado, por isso faz sentido falar de um jogo divertido que se passava no circo de seu nome Circus Charlie da Konami de 1984 e lançado posteriormente para a NES, e esta foi a versão do jogo que joguei, claro que foi numa consola dos chineses.
Neste jogo controlávamos um palhaço chamado Charlie que tinha de fazer basicamente todos os números do espectáculo, hoje em dia um jogo baseado em circos e controlar um palhaço é aquilo que a malta mais deseja, mas este jogo era mesmo divertido e desafiante.

Capa do jogo.

O jogo estava dividido em 5 níveis distintos, no primeiro íamos em cima de um leão e tínhamos de saltar por argolas em chamas controlando a velocidade a que se corria no dorso do leão, no segundo tínhamos uma prova de equilibrismo e tínhamos de atravessar uma corda e os obstáculos eram macacos que vinham na nossa direcção e tínhamos de saltar por cima deles de quando em vez vinha um macaco azul e esse saltava para nós e tínhamos de saber o momento certo para saltar por cima dele, o terceiro nível era também de equilibrismo mas desta vez em bolas e então tínhamos de andar em cima de uma bola e ir saltando para outra porque se chocavam la ia o palhaço ao chão e depois pelo meio tinha bolas que se moviam mais rápido e então tínhamos de controlar o salto, no quarto nível mais uma vez tínhamos um animal mas agora era um cavalo e então tínhamos de fazer acrobacias no cavalo ao mesmo tempo que este corria e que consistiam em saltar para trampolins e além disso era preciso controlar a velocidade a que corria o cavalo, este era para mim o nível mais difícil e não foram poucas as vezes em que eu batia com a cabeça num dos trampolins ou então caia fara deles não aterrando no cavalo o ultimo nível consistia em fazer aqueles saltos de corda para corda e pelo meio se caíssemos tínhamos um trampolins que ajudam a voltar à corda e depois era so controlar o tempo certo para se saltar para a próxima corda o mais frustrante era quando se chegava à plataforma final e se falhava o salto.



Imagem do jogo.
 
Como já referi neste jogo controlávamos um palhaço o que já de si era estranho e depois quando tínhamos amigos em casa a jogar dava aso ao comentário “que palhaço” sempre que se falhava um salto ou algo do género, este jogo dava para dois jogadores e então como de costume tínhamos de fazer tudo para o adversário perder e também ver quem consegui fazer todos os níveis sem perder uma vida e fazer mais pontos, à conta disso muitas vezes ficou o leão a arder nas argolas pequenas de fogo que traziam sacos de dinheiro que davam mais pontos e tudo por gulodice.
Como era apanágio nestes jogos os gráficos eram muito básicos apesar de achar que neste a animação até era engraçada, os bonecos eram grandes e a música ser contagiante / irritante e os sons cumprirem a sua finalidade.
Por ser um jogo que se passa num circo, que não me lembro de ver muitos, e por controlarmos um palhaço acho que este feito por si só é digno de ser um objecto deste museu apesar de eu não gostar de palhaços.


Olha o palhaço a saltar!

domingo, 18 de dezembro de 2011

Tales of Phantasia

Subi de nivel!
Tales of Phantasia está facilmente no top de RPG´s (role playing games) que alguma vez joguei, este jogo originalmente lançado para a Super Nintendo (SNES) consola 16 bits da Nintendo concorrente da Mega Drive, em 1995 é um dos mais espectaculares e bem-feitos para esta geração de consolas.

Capa do jogo.
Infelizmente nunca tive uma SNES, mas a magia da emulação permitiu-me jogar inúmeros títulos das mais diversas e variadas consolas e este jogo foi uma dessas perolas. Creio que o seu lançamento foi exclusivo do Japão e não chegou a sair na Europa, a não ser em versões mais recentes.

Imagem do jogo.
No jogo nós somos Cless Alvein filho de um dos heróis originais que tinham reposto a paz no seu mundo e agora o velho inimigo está de volta e cabe-nos a nós fazer com que o seu exército de monstros não domine o mundo e pelo meio temos ajuda de outras personagens.
Como habitual neste género de jogos existe um sistema de classes que cada personagem tem e que podemos usar a nosso favor, a nossa personagem é o guerreiro usa a espada e tem algumas magias, depois temos um arqueiro, uma curandeira, um feiticeiro capaz de invocar entidades mágicas e uma elfa que pratica magias, creio que eram essas as personagens que tínhamos disponíveis, apesar de directamente só controlarmos o herói principal.


Imagem do jogo.

Pelo meio tinha inúmeros combates que nos davam experiencia dinheiro e outros artefactos, depois nas cidades podíamos comprar armas melhores, armaduras, feitiços, poções entre coisas e também íamos avançando na história fazendo missões principais e muitas secundárias que existiam.
O sistema de combate era diferente do habitual sistema por turnos existente e aqui era uma espécie de batalhas em tempo real onde controlávamos o personagem, nestas partes aquilo que me enervava era não ter poções suficientes ou não estar à altura dos adversários por estar num nível baixo o que me fazia ter de andar a “pastar” pelo mundo a combater monstros repetidos para subir de nível e ganhar dinheiro.

Imagem do jogo.
Este jogo era fenomenal porque nos agarrava logo desde o princípio e queríamos ver como ia ser o fim da história, as personagens todas elas tinham as suas motivações e isso leva a que se juntem, e depois as relações entre elas, os diálogos, o humor. Penso até que este foi dos primeiros jogos deste género a ter as vozes dos personagens mas era só nos ataques e magias, a banda sonora também tinha uma música cantada e no geral era boa cumprindo o seu objectivo bem como os efeitos sonoros, depois os gráficos deste jogo que eram soberbos com animações muito fluidas, na minha opinião este é um dos jogos com melhor aspecto na SNES.
A nível de jogabilidade tínhamos aqui muitas horas de jogo, uma serie de locais para visitar e descobrir acho que se cobriam alguns continentes e ilhas já não me recordo muito bem, depois cada cidade e vila tinha o seu estilo arquitectónico que identificava cada região era realmente muito bem feito e ca por casa diga-se de passagem que era jogado com mais um amigo que seguia a historia e então jogavamos a vez visto isto ser para apenas uma pessoa mas como eramos fas de animes queriamos era chegar ao fim e cumprir todsas as missões e descobrir tudo.
O tempo que me envolveu leva-me a colocar aqui mais um pedaço de historia para este museu, aconselho a quem nunca jogou este jogo, a faze-lo, quer gostem ou não de RPG´s, este jogo só pela sua historia e personagens bem como os diálogos e um sistema de combate inovador para época merece ser jogado.


Fique aqui com a primeira parte do jogo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Coisas do Arco da Velha

Feliz Natal a todos os visitantes deste museu.

Cuidado com os presentes não criem muitas expectativas.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A arca do tesouro

Atlantis TV Game 191
TVG Mod 529

A primeira consola de jogos que alguma vez tive era igual a esta uma Atlantis TV Game 191 TVG Mod 529, continha dois joysticks e ainda vários jogos que vinham incluidos na memória consola não creio que fossem 191 mas eram bastantes e muito divertidos. A Atlantis foi durante muitos anos em Portugal uma marca ligada a produtos de electronica, além das Brick Manias e destas consolas tinha outros aparelhos lembro-me de um Walkman que eu tinha que se podia colocar num aparelho que depois funcionava como relogio despertador com uma coluna para se ouvir a radio ou a cassete que tocava no walkman, mais oumenos, o mesmo género de coisa que acontece quando se liga um ipad a uma base de colunas só que para a época achava que aquilo devia ser muito high-tec.

Nesta consola tinhamos basicamente uma serie de jogos da Atari 2600, creio que eram clones como o que acontece com as consolas dos chineses e os cartuchos amarelos, mas para mim isso não interessava esta foi uma prenda de anos muito especial a minha primeira consola de jogos devia ter uns 8 anos e não percebia nada daquilo mas via o meu pai a jogar  a explicar-me como funcionava e fiquei logo rendido aquilo.

Para já a primeira parte foi a sintonização do canal so isso já era entusiasmente procurar o canal e a banda para se poder jogar e depois pegar naquele joystick de plastico e fazer de conta que se pilotava uma vnave espacial ou um avião são as coisas que mais me lembro na altura.

Os jogos mais marcantes para mim que a consola trazia foram os seguintes, Enduro, River Raid, Pitfall, Super Homem, Homem Aranha, Outlaw, Fishing Derby, Freeway, Frogger entre outros. 

O que esta consola tinha de bom além da quantidade de jogos que trazia era que tinha um preço mais acessivel que a original não tinhamos de comprar inumeros cartuchos para jogar e que já trazia dois joysticks de raiz. 

Aquilo que eu mais me lembro é das tardes de domingo com  pais tios e primos à volta da consola todos a jogarem e mesmo nesse natal em que além das diversões mais tradicionais de convivio a consola ser ligada para todos se rirem com a falta de prática de quem jogava e também para se ver o que era considerado um portento da tecnologia e ouvir a frase tipica: "o que estes gajos inventam..." ou "tudo que seja jogos é com os chineses", apesar da Atari ser americana e a maior parte dos jogos também o serem, mas isso não interessava era a magia e desde que pusesse a malta contente era o que interessava.

Não sei o que é feito desta consola mas irremediavelmente estara perdida, mesmo assim não podia deixar de fazer parte da minha arca do tesouro.


Estas imagens foram retiradas do custo justo site onde se encontra à venda.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

The Secret of Monkey Island

"I wanna be a pirate!"

Capa do jogo.
Hoje vou falar de um jogo de piratas, e não estou a falar de jogos que os piratas põem a circular na net, estou a falar do The Secret of Monkey Island, em português o Segredo da Ilha dos Macacos, lançado em 1990 este jogo é uma aventura gráfica na qual temos de levar o nosso personagem Guybrush Threepwood de aspirante a pirata até ao nível de pirata mau e ruim.
Quando descobri este jogo fiquei fascinado porque das aventuras gráficas da Lucas Arts este foi o primeiro que joguei e a partir desse momento este foi um género que me apaixonou definitivamente. Mas o que que tinha este jogo de especial, para já, os diálogos que eram do mais hilariante possível e que nos deixava sempre a esboçar sorrisos, pelo menos aqui por casa a malta que gostava destes jogos e percebia inglês adorava as respostas e historias que eram narradas neste jogo, as muito badaladas lutas de esgrima em que o objectivo era insultar o adversário e deixá-lo sem resposta para vencer e depois a historia em si que era muito divertida.
 
Por falar em história neste jogo como já referi eramos o Guybrush Threepwood um jovem destemido que queria ser pirata ele era ingénuo e um bocado tótó e isso era o suficiente para se arrancar, pelo meio iriamos ter de cumprir desafios para sermos verdadeiros piratas, aprender a esgrimir, trabalhar num circo, fugir de canibais recrutar uma tripulação e interagir com mais personagens memoráveis como o malvado Capitão Le Chuck, a Governadora Elaine Marley, o Meathook um pirata com ganchos nas duas mãos, um velho maluco chamado Herman Toothrot, o cego que fazia a vigia e o meu preferido o Stan um vendedor de barcos que era absolutamente hilariante com aquele discurso típico de vendedor.No jogo tínhamos que cumprir objectivos e desvendar puzzles usando objectos que íamos adquirindo alguns eram roubados outros oferecidos e alguns achados mas eles eram necessários para se avançar na narrativa, como a galinha de borracha que servia para fazer slide numa corda, entre outro, isso muitas vezes se tornou desesperante cá por casa porque alguns dos puzzles eram difíceis, mas também não era de se ficar sem solução porque muitas vezes nos diálogos estavam dicas para se resolver esses obstáculos, por aqui a maior alegria foi quando finalmente se chegou ao fim.
Em suma este era um jogo divertido e que na altura se assemelhava quase a um desenho animado ou alguma coisa saída da mente dos Monty Python se estes fizessem um filme de piratas, a banda sonora em midi era divertida e transportava-nos para os mares e ilhas das Caraíbas local onde se desenrolava a acção, este foi o primeiro jogo da saga e continua a ser tão divertido hoje como foi na época do seu lançamento, com personagens memoráveis e diálogos divertidos é sem dúvida uma peça importante neste museu.



Veja o curso para se tornar um pirata em Monkey Island

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sonic

Olha as argolas!
Capa do jogo.
Quem é o ouriço mais rápido do mundo? Já devem estar a adivinhar que vos vou falar do Sonic. O Sonic foi um jogo criado para a consola da Sega Mega Drive em 1991 e foi aquilo que se pode chamar de “killer game” desta consola e também um dos maiores ícones da indústria dos videojogos.
Os primeiros anúncios que vi desta nova mascote da Sega foram estrondosos, cheios de cor, rapidez e música envolvente, este foi o jogo que marcou todos os fãs do género de plataformas e não só. Lembro-me perfeitamente de estar num hipermercado qualquer pasmado a ver o Sonic numa televisão e era só a versão demo, mais tarde só via os outros jogarem pois aquilo era mesmo concorrido, tal a fama que ganhou e como já disse para a época ser algo de revolucionário.
Sonic é um ouriço azul que vive numa ilha com outros animais que estão a ser transformados em robôs para encontrar as esmeraldas do caos e são controlados pelo vilão Dr. Robotnik que planeia dominar o mundo.
Esta era a premissa do jogo, mas desde que entravamos no primeiro acto da zona um ficávamos logo agarrados e não conseguíamos parar, tudo no jogo era lindíssimo, os cenários, os bonecos bem desenhados, todas as animações, tudo nos prendia a atenção desde o início mas o principal era a velocidade a que o Sonic se conseguia mover, efectuando loops e saltos loucos dependendo da velocidade que se atingia. Não eram raras as vezes em que se perdia por causa da velocidade que ora nos fazia falhar saltos, ora nos fazia ser atingidos pelos inimigos
O jogo tinha sete níveis distintos e cada nível estava dividido em três actos, no final do terceiro acto tínhamos o boss que era o Dr. Robotnik a controlar uma das suas máquinas que eram diferentes até ao final sempre que se vencia o boss ele fugia e só no ultimo nível é que se conseguia apanha-lo finalmente.
Ao longo do jogo existiam vários inimigos que podiam ser salvos do seu estado de robot se saltássemos para cima deles ou rolássemos contra eles, tínhamos de apanhar argolas de ouro que basicamente permitiam chocássemos contra os inimigos sem perder, porém sempre que acontecia perdíamos tudo e tínhamos de apanhar mais novamente, a cada cem argolas recebia-se uma vida.
Imagem do jogo.

Quando os primeiros amigos tiveram o jogo começaram as romarias e como naquela altura quase todos eram Mega Drive boys em Portugal quando se terminava o jogo era logo emprestar ou então ir alugar em casas de jogos que havia, no Porto, por exemplo, lembro-me que o Centro Comercial Stop era o local de eleição.
O vício no jogo era de tal maneira que até as raparigas normalmente alheias a estas coisas adoravam o bicho e também se juntavam para jogar, quando tive a minha Mega Drive, tinha lá primas e primos batidos a jogar.
E então quando descobri o seguinte código CIMA – BAIXO – ESQUERDA – DIREITA – A – START no menu inicial isso foi a loucura porque me permitia ir para qualquer nível e logo para o último.
Este é sem dúvida um dos jogos que mais me cativou e que ainda hoje me dá gosto jogar porque na minha opinião tem tudo o que um jogo de plataformas deve ter aliás o seu sucesso foi de tal forma que a alcunha de um dos meus melhores amigos é a de Sonic.

Vamos dar corda aos vitorinos!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Duck Hunt

Não te rias cão!

Capa do jogo.
Se houve jogo que me deixou a praguejar inúmeras vezes esse jogo foi o Duck Hunt, lançado em 1984 para a velhinha NES mas que eu jogava nas consolas dos chineses, este jogo era para ser jogado com uma pistola de infravermelhos e tínhamos como principal objectivo acertar nos patos.
O jogo tinha três modos distintos que eram o A, o B e o C no A tínhamos apenas um pato para matar e aumentava a dificuldade sempre que se ia passando de nível, no B tínhamos dois patos para matar ao mesmo tempo e a dificuldade também aumentava e no C tínhamos de acertar em pratos que eram airados de uma espécie de catapulta, para mim esse era o modo mais difícil porque a trajectória e velocidade dos pratos não era a mesma, e pronto basicamente eram estes os modos de jogo.
O cão a rir-se.
Na caça dos patos tenho a dizer que havia uma personagem que durante muito tempo me apeteceu espancar, que era o nosso fiel companheiro o cão de caça, que aparecia a cheirar o terreno e se mandava para o meio dos canaviais para os patos voarem, até aí nada contra era uma ajuda, mas sempre que se falhava um pato o gajo levantava-se e ria-se na cara do dono que eramos nós e tínhamos uma arma na mão se isto fosse real ele levava era logo um tiro mas não, e eu fartava-me de disparar contra ele mas o tipo só se ria também devia estar a falhar esses tiros, as tantas, nem imaginam a quantidade de vezes que insultei aquele cão e tudo com nomes mesmo feios que iam desde burro a estúpido.
Por falar em falhar tiros muitas vezes a melhor estratégia para confirmar que se matava um pato ou se estourava um prato era encostar a pistola à televisão e dispara para os sítios o pior era quando mesmo assim se falhava o que era motivo para sermos o alvo da chacota por quem observava.
Este era um daqueles jogos que reunia a família a volta porque dentro de nos havia um caçador desejoso de se libertar e nada melhor que estar em família numa matança de patos que é das coisas mais bonitas que pode haver e depois ainda ter de ouvir dizer que aquele cão era fofinho por parte do público feminino isso então era pior que falhar um tiro, aquele cão era satânico.




Caça aos Patos

Tiro aos Pratos

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tetris

Brick Mania
Um dos modelos Brickmania.
Durante os anos 90 do século passado, houve um jogo que se popularizou de tal forma que até os adultos conseguiu cativar, o que para a época era algo impensável, esse jogo era o Tetris na sua versão, Brick Mania nas máquinas portáteis da Atlantis.
O Tetris foi lançado em 1984 e desenvolvido na Rússia, o principal objectivo do jogo era com os tijolos que caiam formar linhas para se desintegrar essa mesma linha, o que parece estranho já que os russos nessa altura eram bons a manter muros ao alto (Berlim). Um jogo como este em que havia tijolos para serem colocados da forma correcta quase nos faz pensar que este era um jogo para trolhas mas a realidade e que era um jogo muito viciante e que cá por casa originava batalhas sobre quem iria ser o próximo a jogar.
O resultado foi a aquisição de uma segunda máquina para se poder estar alegremente a empilhar tijolos, e só se parava normalmente para se ver o Bocas, o Agora Escolha e a Roda da Sorte. Mas não se pense que em casa eram só os petizes que jogavam, quantas caras de amuo foram feitas porque os adultos não largavam as máquinas, se ao início quase que faziam as escondidas e com vergonha depois tornaram-se cada vez mais destemidos e jogavam à frente de toda a gente.
Imagem do jogo.
A popularidade era de tal forma que estas consolas eram anunciadas na televisão, e depois não era dificil ver-se gente a jogar em todo o lado, e até versões mais ousadas foram saindo com consolas a ter 4 jogos diferentes e até 18 e tudo metia tijolos, claro que, como seria de esperar as versões chinesas do Brick Game também saíam mas a original será sempre a Brickmania da Atlantis.
Este era daqueles jogos que realmente dava para todos jogarem era um daqueles casos dos 8 aos 80, agora só deixo aqui um pedido, eu sei que andam a ser feitos filmes baseados em videojogos mas por favor não façam filmes baseados no Tetris, não quero passar uma hora e meia a ver tijolos a serem empilhados e a ouvir aquela música do jogo que era simplesmente demoniaca e que não nos saía da cabeça.

A música do Tetris.
Cuidado pode produzir efeitos secundários...

Vamos empilhar tijolo!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ice Climber

Martelo para escalar.


Capa do jogo.

Um dos jogos que mais me viciou na consola dos chineses foi o Ice Climber apesar de ter sido lançado originalmente para a NES em 1984, este é um daqueles jogos que tem o condão de nos agarrar de uma forma mesmo estupida.
Neste jogo somos um esquimó que tem de subir, ou escalar, uma espécie de montanha abrindo caminho com um martelo deitando abaixo cubos de gelo, ou pelo menos creio que era isso que era suposto ser, mas pensando bem não devia ser porque aquilo tinha cores estranhas, só se fosse gelo de sumos, as tantas era, enfim aquilo fazia a personagem escorregar e era preciso ter cautela senão andávamos a patinar por ali, isso era algo que detestava começava a andar o gajo ganhava lanço e depois eram só saltos mal calculados.
Enquanto se escalava a tal montanha tínhamos inimigos que tentavam tudo por tudo que não subíssemos, então tínhamos, focas, pássaros que nos perseguiam, uma espécie de yetis, julgo eu, que além de nos fazerem mal também tapavam os buracas que íamos abrindo, uns ursos polar e creio que era tudo depois havias uns icebergs que se formavam e caiam em cima da personagem, e depois existiam uma espécie de nuvens que tínhamos de apanhar nos saltos para outra plataforma a dificuldade aqui era que elas se moviam e algumas até eram muito rápidas ou então de tamanho reduzido o que aumentava o grau de dificuldade.

A personagem além de usar o martelo para abrir caminho também dava marretadas nos adversários o que dava para os afastar, quando se estava quase a atingir o topo da montanha tínhamos um nível de bónus onde se apanhavam frutos e mesmo no topo havia um pterodáctilo acho eu que tínhamos de saltar para sair da montanha, nesse nível de bónus muitas foram as vezes que caí ou que nem conseguia chegar ao fim por causa do tempo que se esgotava.

Imagem do jogo.

Este era um jogo divertido que tinha imensos níveis em que a dificuldade ia aumentando, o objectivo era sempre o mesmo atingir o topo da montanha e fazer o maior número de pontos, apanhar tudo nos bónus e evitar perder vidas.
A opção de dois jogadores ao mesmo tempo acabava ainda por ser mais interessante porque enquanto se subia o nosso parceiro não podia ficar para trás senão perdia e aqui eramos obrigados a ter algum jogo de equipa, o que não acontecia muito porque queríamos era ter mais pontos que os colegas, o que fazia com que se perdessem vidas mais rápido, e o nome de guloso surgia muitas vezes nos comentários.
Os sons creio que alguns foram retirados do Super Mário mas não posso precisar, os gráficos enfim não eram nada de mais mas cumpriam o objectivo, aqui o importante era mesmo a jogabilidade e essa era imensa.


Tem o seu equipamento de escalada?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coisas do Arco da Velha

A Power Glove foi um periférico que saiu para a NES e que permitia o jogador controlar o movimento das personagens em tempo real apenas com o movimento das mãos, claro está, que isto apenas servia era para gastar dinheiro, porque a sua utilidade foi nula, como quase todos os perifericos extras que até hoje são lançados para as consolas, como se poder ver os erros já não são de agora. Enfim como peça deste museu é sempre engraçado. 

Atenção malta que isto vai estar disponivel no Verão de 1990!

Doom

Mata-o com a moto-serra!
Antes dos Call of Dutys, Medal of Honors entre outros surgiu um jogo que pode ser considerado o pai do género dos FPS (firts person shooter), os chamados “in your face”, esse jogo era o Doom, lançado pela ID Software corria o ano de 1993.
Capa do jogo.
Naquela altura havia um colega da minha rua que tinha um poderoso e fantástico PC, ele era tipo o magnata lá do sítio, e quando saiu o Doom ele disse para irmos ver um jogo que era fantástico e que metia medo e mais não sei que, mas lembro-me sempre daquilo que me marcou quando me falaram do jogo que era matar o pessoal com uma moto-serra, isso foi o que eu achei mais impressionante.
No meu primeiro contacto com o Doom lembro-me de achar aquilo fenomenal e durante uns tempos foram autênticas romarias a casa desse rapaz para vermos o jogo e como iria ser o desfecho daquilo tudo.

Imagem do Jogo
O jogo em si até era muito repetitivo andávamos constantemente por corredores que pareciam sempre os mesmos à procura de chaves que davam para mais corredores o que tornava o jogo muito labiríntico, depois tínhamos imensas armas para usar desde pistolas, caçadeiras, os nossos punhos, a famosa moto-serra uma das preferidas por estes lados, a metralhadora rotativa tipo aquela do filme do Predador, essa também era uma das preferidas, os inimigos também eram interessantes e para altura até eram desafiantes, os níveis estavam repletos de armaduras e kits médicos bem como munições para as armas.

Este era um jogo que para a época nos deixava mesmo imersos para começar nos eramos a personagem aquilo que ela via era o que víamos e nunca se chagava a ver o corpo a não ser as mãos isso criava uma maior intimidade com o jogador, sentíamos mesmo que estávamos ali e jogar com as luzes apagadas e persianas descidas e umas colunas Sound Blaster ajudam mesmo a criar o ambiente certo até saírem comentários ridículos de quem via que normalmente nada tinham a ver com o jogo, alíás havia momentos em que se estava com tanta atenção que o único ruido era das teclas, rato, som do jogo, e do mastigar das batatas fritas, assustador…
Quando fazíamos uma sessão de Doom o que mais me recordo era de um colega nosso que também ia que dizia que o jogo lhe dava tonturas, e que lhe custava jogar, nos todos suspeitávamos que era de ele ter medo, mas sempre demos o benefício da dúvida.

A famosa moto-serra.

O Doom foi o jogo que acabou por nos criar o bichinho dos FPS, pelo menos a mim foi e a sua influencia foi te tal maneira que íamos para prédios em construção com canos a fazer de armas e imitar tudo aquilo que víamos no jogo, acho até que devíamos ter sido os precursores do multiplayer porque aquilo eram verdadeiros team death match, so que não eram online no máximo como estávamos todos juntos no mesmo lugar era uma LAN.




Fica aqui um pequeno excerto do jogo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Coisas do Arco da Velha

Streets of Rage

Chama a Polícia!

Capa do jogo.
Estamos em 1991 e os filmes de porrada fazem sucesso, portanto não é de estranhar que para a Mega Drive saísse um jogo em que nos permitisse andar ao soco e pontapé de um forma divertida, o jogo que é aqui apresentado é o Streets of Rage, jogo de acção em scroll horizontal que dava para dois jogadores ao mesmo tempo.
Neste jogo controlamos um de três personagens possíveis, três polícias jovens incorruptiveis que lutam contra o Sindicato do Mal, normalmente cá por casa como acontecia com a maioria dos jogos ninguém escolhia a gaja. Cada personagem era dotada de características diferentes bem como golpes especiais, e quando se juntava mais um jogador existia a possibilidade de executar golpes especiais utilizando o corpo do companheiro quer fosse para atirar contra os adversários quer fosse agarrar para dar pontapés.
Depois em caso de emergência podíamos convocar mais um companheiro que aparecia num carro da policia e que disparava um bazuca que normalmente matava todos os mauzões que estavam no ecrã, se bem que eu gostava mais quando era o jogador 2 a chamar porque deixava de ser bazuca e era tipo uma metralhadora rotativa que parecia mais potente mas fazia exactamente o mesmo. Lembro-me perfeitamente das inúmeras vezes em que eu ou outra pessoa no calor da luta chamava a policia durante o confronto com os vilões mais fracos o que era desesperante pois já não se poderia usar contra o bossa que aparecia no final de cada nível.
Falando em bosses, cada nível tinha o seu se bem que aqueles que eu mais detestava eram os gordos que deitavam fogo, e as gajas que andavam sempre aos saltos para mim eram muito mais difíceis que o boss final.
As personagens.
Sempre que se atingia o fim de cada nível tudo era convertido em pontos e quantos mais pontos mais vidas se ganhava, e nessa altura valia tudo, porque era competir sempre para ver quem tinha mais pontos as vezes ate se apanhava energia sem precisar deixando o colega à rasca só para se ter mais pontos, ou então dar porrada no colega o que lhe tirava energia o que também era engraçado mas se bem que por vezes desesperante quando não havia energia e depois claro as armas que estavam espalhadas, canos, tacos de baseball, facas, granadas tudo servia para arrear nos maltrapilhos e nos nossos colegas de jogo o que não era raro acontecer.


Imagem do jogo.

 A banda sonora do jogo era excelente o que dava muita emoção quando se faziam partidas e dava mais vontade de descarregar cargas de facho nos corpos dos adversários, os cenários eram engraçados se bem que o meu favorito era o do elevador nesse divertia-me a agarrar os bandidos e a atira-los para fora, o jogo era divertido e não muito difícil de se atingir o final que diga-se tinha dois diferentes um bom e um mau em que nos tornávamos nos senhores do crime.
Pelas horas que passei com este jogo principalmente na companhia de outros jogadores, faz todo o sentido que seja uma peça deste museu.


O cano é meu!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Profissões de Sonho

Ser um Senhor da Mega Score

Durante grande parte da minha adolescência houve uma revista que me acompanhou mensalmente, essa revista era a Mega Score, dedicada ao mundo dos videojogos, lembro-me de logo no inicio de cada mês ir uma papelaria perto de casa para comprar a revista ver todas as páginas só de relance e depois ler de uma forma mais atenta, de seguida claro experimentar as demos que normalmente acompanhavam cada edição, sendo para mim as melhores edições aquelas que traziam cartas de Magic the Gathering por altura do aniversário da revista o que não aconteceu sempre (pena).
Recordo que pensava na altura que devia aprender a escrever bem e a tirar um curso de jornalismo para poder ser um colaborador desta revista, porque o gosto de jogar convenhamos que esse já eu tinha, e mania de analisar os jogos, ou melhor, mandar uns bitaites sobre jogos, já eu fazia em casa, na escola, na rua entre amigos, aliás isso era algo constante nas nossas amenas cavaqueiras que depressa se transformavam em batalhas sobre o que era melhor a consola x ou o computador y cada qual com os seus jogos.
Pois bem, a partir desse momento decidi que havia de escrever sobre jogos, e só de pensar que na redacção da revista recebiam os jogos antes de saírem para o mercado, de todas as plataformas (menos da Nintendo a uma dada altura), era aliciante e depois ter a oportunidade de ir fazer reportagens à E3 e mais feiras importantes, fomentavam ainda mais o meu desejo de trabalhar nesta revista, tudo isto, aliado aquilo que me parecia ser um bom ambiente de trabalho e uma equipa formada por pessoas que partilhavam de gostos e objectivos semelhantes.
A Mega Score terminou de uma forma abrupta, mas na minha opinião creio que mudou a forma de como se escreve e se analisam os videojogos em Portugal com uma abordagem séria e profissional.

Excitebike

Salta!

Capa do jogo.

 Excitebike é um jogo da Nintendo lançado para a NES em 1984, foi um dos grandes jogos desta consola e também um dos mais divertidos que joguei.
Este era um jogo de corridas com motas, do género motocross, onde existiam vários obstáculos para serem ultrapassados, como rampas, lombas, manchas de óleo na estrada, entre outros, e tudo isso tinha de ser contornado com um bom uso do pad, ou seja, tínhamos de controlar bem a mota para não cairmos ao chão.

A nível de controlos, como já referi tínhamos de controlar a personagem no botão direccional e depois nos dois botões era só acelerar, sendo que um deles usava o motor até ao limite e tínhamos de ter cuidado para não ultrapassar esse limite senão o motor queimava e tínhamos de ficar parados até arrefecer o que significava perder tempos preciosos para passar à próxima fase.


Imagem do jogo.
O jogo em si tinha três modos, um em que competíamos sozinhos em contra relógio e até ao terceiro lugar dava para passar à próxima fase, outro modo era em competição directa com adversários controlados pela máquina que já era mais difícil porque os adversários estorvavam e davam toques para nós cairmos e o último modo o mais interessante e até inovador para a época era o modo de construção de níveis onde podíamos dar largas à imaginação e criar as  pistas mais loucas possíveis, o que era normalmente a maior atracção em casa tentar construir a pista mais incessível para se completar.
De resto este jogo sempre foi um dos preferidos, até porque era dos poucos deste desporto motorizado, permitia fazer campeonatos entre os amigos para ver os melhores tempos e ainda o factor de design de pistas que dava sempre azo a criações sem qualquer nexo mas que se tornavam divertidas.
Estes são factores suficientes para este jogo fazer parte do museu.

Era sempre a abrir!