Golden Axe

Usa as magias.

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Tetris

Brick Mania
Um dos modelos Brickmania.
Durante os anos 90 do século passado, houve um jogo que se popularizou de tal forma que até os adultos conseguiu cativar, o que para a época era algo impensável, esse jogo era o Tetris na sua versão, Brick Mania nas máquinas portáteis da Atlantis.
O Tetris foi lançado em 1984 e desenvolvido na Rússia, o principal objectivo do jogo era com os tijolos que caiam formar linhas para se desintegrar essa mesma linha, o que parece estranho já que os russos nessa altura eram bons a manter muros ao alto (Berlim). Um jogo como este em que havia tijolos para serem colocados da forma correcta quase nos faz pensar que este era um jogo para trolhas mas a realidade e que era um jogo muito viciante e que cá por casa originava batalhas sobre quem iria ser o próximo a jogar.
O resultado foi a aquisição de uma segunda máquina para se poder estar alegremente a empilhar tijolos, e só se parava normalmente para se ver o Bocas, o Agora Escolha e a Roda da Sorte. Mas não se pense que em casa eram só os petizes que jogavam, quantas caras de amuo foram feitas porque os adultos não largavam as máquinas, se ao início quase que faziam as escondidas e com vergonha depois tornaram-se cada vez mais destemidos e jogavam à frente de toda a gente.
Imagem do jogo.
A popularidade era de tal forma que estas consolas eram anunciadas na televisão, e depois não era dificil ver-se gente a jogar em todo o lado, e até versões mais ousadas foram saindo com consolas a ter 4 jogos diferentes e até 18 e tudo metia tijolos, claro que, como seria de esperar as versões chinesas do Brick Game também saíam mas a original será sempre a Brickmania da Atlantis.
Este era daqueles jogos que realmente dava para todos jogarem era um daqueles casos dos 8 aos 80, agora só deixo aqui um pedido, eu sei que andam a ser feitos filmes baseados em videojogos mas por favor não façam filmes baseados no Tetris, não quero passar uma hora e meia a ver tijolos a serem empilhados e a ouvir aquela música do jogo que era simplesmente demoniaca e que não nos saía da cabeça.

A música do Tetris.
Cuidado pode produzir efeitos secundários...

Vamos empilhar tijolo!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ice Climber

Martelo para escalar.


Capa do jogo.

Um dos jogos que mais me viciou na consola dos chineses foi o Ice Climber apesar de ter sido lançado originalmente para a NES em 1984, este é um daqueles jogos que tem o condão de nos agarrar de uma forma mesmo estupida.
Neste jogo somos um esquimó que tem de subir, ou escalar, uma espécie de montanha abrindo caminho com um martelo deitando abaixo cubos de gelo, ou pelo menos creio que era isso que era suposto ser, mas pensando bem não devia ser porque aquilo tinha cores estranhas, só se fosse gelo de sumos, as tantas era, enfim aquilo fazia a personagem escorregar e era preciso ter cautela senão andávamos a patinar por ali, isso era algo que detestava começava a andar o gajo ganhava lanço e depois eram só saltos mal calculados.
Enquanto se escalava a tal montanha tínhamos inimigos que tentavam tudo por tudo que não subíssemos, então tínhamos, focas, pássaros que nos perseguiam, uma espécie de yetis, julgo eu, que além de nos fazerem mal também tapavam os buracas que íamos abrindo, uns ursos polar e creio que era tudo depois havias uns icebergs que se formavam e caiam em cima da personagem, e depois existiam uma espécie de nuvens que tínhamos de apanhar nos saltos para outra plataforma a dificuldade aqui era que elas se moviam e algumas até eram muito rápidas ou então de tamanho reduzido o que aumentava o grau de dificuldade.

A personagem além de usar o martelo para abrir caminho também dava marretadas nos adversários o que dava para os afastar, quando se estava quase a atingir o topo da montanha tínhamos um nível de bónus onde se apanhavam frutos e mesmo no topo havia um pterodáctilo acho eu que tínhamos de saltar para sair da montanha, nesse nível de bónus muitas foram as vezes que caí ou que nem conseguia chegar ao fim por causa do tempo que se esgotava.

Imagem do jogo.

Este era um jogo divertido que tinha imensos níveis em que a dificuldade ia aumentando, o objectivo era sempre o mesmo atingir o topo da montanha e fazer o maior número de pontos, apanhar tudo nos bónus e evitar perder vidas.
A opção de dois jogadores ao mesmo tempo acabava ainda por ser mais interessante porque enquanto se subia o nosso parceiro não podia ficar para trás senão perdia e aqui eramos obrigados a ter algum jogo de equipa, o que não acontecia muito porque queríamos era ter mais pontos que os colegas, o que fazia com que se perdessem vidas mais rápido, e o nome de guloso surgia muitas vezes nos comentários.
Os sons creio que alguns foram retirados do Super Mário mas não posso precisar, os gráficos enfim não eram nada de mais mas cumpriam o objectivo, aqui o importante era mesmo a jogabilidade e essa era imensa.


Tem o seu equipamento de escalada?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Coisas do Arco da Velha

A Power Glove foi um periférico que saiu para a NES e que permitia o jogador controlar o movimento das personagens em tempo real apenas com o movimento das mãos, claro está, que isto apenas servia era para gastar dinheiro, porque a sua utilidade foi nula, como quase todos os perifericos extras que até hoje são lançados para as consolas, como se poder ver os erros já não são de agora. Enfim como peça deste museu é sempre engraçado. 

Atenção malta que isto vai estar disponivel no Verão de 1990!

Doom

Mata-o com a moto-serra!
Antes dos Call of Dutys, Medal of Honors entre outros surgiu um jogo que pode ser considerado o pai do género dos FPS (firts person shooter), os chamados “in your face”, esse jogo era o Doom, lançado pela ID Software corria o ano de 1993.
Capa do jogo.
Naquela altura havia um colega da minha rua que tinha um poderoso e fantástico PC, ele era tipo o magnata lá do sítio, e quando saiu o Doom ele disse para irmos ver um jogo que era fantástico e que metia medo e mais não sei que, mas lembro-me sempre daquilo que me marcou quando me falaram do jogo que era matar o pessoal com uma moto-serra, isso foi o que eu achei mais impressionante.
No meu primeiro contacto com o Doom lembro-me de achar aquilo fenomenal e durante uns tempos foram autênticas romarias a casa desse rapaz para vermos o jogo e como iria ser o desfecho daquilo tudo.

Imagem do Jogo
O jogo em si até era muito repetitivo andávamos constantemente por corredores que pareciam sempre os mesmos à procura de chaves que davam para mais corredores o que tornava o jogo muito labiríntico, depois tínhamos imensas armas para usar desde pistolas, caçadeiras, os nossos punhos, a famosa moto-serra uma das preferidas por estes lados, a metralhadora rotativa tipo aquela do filme do Predador, essa também era uma das preferidas, os inimigos também eram interessantes e para altura até eram desafiantes, os níveis estavam repletos de armaduras e kits médicos bem como munições para as armas.

Este era um jogo que para a época nos deixava mesmo imersos para começar nos eramos a personagem aquilo que ela via era o que víamos e nunca se chagava a ver o corpo a não ser as mãos isso criava uma maior intimidade com o jogador, sentíamos mesmo que estávamos ali e jogar com as luzes apagadas e persianas descidas e umas colunas Sound Blaster ajudam mesmo a criar o ambiente certo até saírem comentários ridículos de quem via que normalmente nada tinham a ver com o jogo, alíás havia momentos em que se estava com tanta atenção que o único ruido era das teclas, rato, som do jogo, e do mastigar das batatas fritas, assustador…
Quando fazíamos uma sessão de Doom o que mais me recordo era de um colega nosso que também ia que dizia que o jogo lhe dava tonturas, e que lhe custava jogar, nos todos suspeitávamos que era de ele ter medo, mas sempre demos o benefício da dúvida.

A famosa moto-serra.

O Doom foi o jogo que acabou por nos criar o bichinho dos FPS, pelo menos a mim foi e a sua influencia foi te tal maneira que íamos para prédios em construção com canos a fazer de armas e imitar tudo aquilo que víamos no jogo, acho até que devíamos ter sido os precursores do multiplayer porque aquilo eram verdadeiros team death match, so que não eram online no máximo como estávamos todos juntos no mesmo lugar era uma LAN.




Fica aqui um pequeno excerto do jogo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Coisas do Arco da Velha

Streets of Rage

Chama a Polícia!

Capa do jogo.
Estamos em 1991 e os filmes de porrada fazem sucesso, portanto não é de estranhar que para a Mega Drive saísse um jogo em que nos permitisse andar ao soco e pontapé de um forma divertida, o jogo que é aqui apresentado é o Streets of Rage, jogo de acção em scroll horizontal que dava para dois jogadores ao mesmo tempo.
Neste jogo controlamos um de três personagens possíveis, três polícias jovens incorruptiveis que lutam contra o Sindicato do Mal, normalmente cá por casa como acontecia com a maioria dos jogos ninguém escolhia a gaja. Cada personagem era dotada de características diferentes bem como golpes especiais, e quando se juntava mais um jogador existia a possibilidade de executar golpes especiais utilizando o corpo do companheiro quer fosse para atirar contra os adversários quer fosse agarrar para dar pontapés.
Depois em caso de emergência podíamos convocar mais um companheiro que aparecia num carro da policia e que disparava um bazuca que normalmente matava todos os mauzões que estavam no ecrã, se bem que eu gostava mais quando era o jogador 2 a chamar porque deixava de ser bazuca e era tipo uma metralhadora rotativa que parecia mais potente mas fazia exactamente o mesmo. Lembro-me perfeitamente das inúmeras vezes em que eu ou outra pessoa no calor da luta chamava a policia durante o confronto com os vilões mais fracos o que era desesperante pois já não se poderia usar contra o bossa que aparecia no final de cada nível.
Falando em bosses, cada nível tinha o seu se bem que aqueles que eu mais detestava eram os gordos que deitavam fogo, e as gajas que andavam sempre aos saltos para mim eram muito mais difíceis que o boss final.
As personagens.
Sempre que se atingia o fim de cada nível tudo era convertido em pontos e quantos mais pontos mais vidas se ganhava, e nessa altura valia tudo, porque era competir sempre para ver quem tinha mais pontos as vezes ate se apanhava energia sem precisar deixando o colega à rasca só para se ter mais pontos, ou então dar porrada no colega o que lhe tirava energia o que também era engraçado mas se bem que por vezes desesperante quando não havia energia e depois claro as armas que estavam espalhadas, canos, tacos de baseball, facas, granadas tudo servia para arrear nos maltrapilhos e nos nossos colegas de jogo o que não era raro acontecer.


Imagem do jogo.

 A banda sonora do jogo era excelente o que dava muita emoção quando se faziam partidas e dava mais vontade de descarregar cargas de facho nos corpos dos adversários, os cenários eram engraçados se bem que o meu favorito era o do elevador nesse divertia-me a agarrar os bandidos e a atira-los para fora, o jogo era divertido e não muito difícil de se atingir o final que diga-se tinha dois diferentes um bom e um mau em que nos tornávamos nos senhores do crime.
Pelas horas que passei com este jogo principalmente na companhia de outros jogadores, faz todo o sentido que seja uma peça deste museu.


O cano é meu!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Profissões de Sonho

Ser um Senhor da Mega Score

Durante grande parte da minha adolescência houve uma revista que me acompanhou mensalmente, essa revista era a Mega Score, dedicada ao mundo dos videojogos, lembro-me de logo no inicio de cada mês ir uma papelaria perto de casa para comprar a revista ver todas as páginas só de relance e depois ler de uma forma mais atenta, de seguida claro experimentar as demos que normalmente acompanhavam cada edição, sendo para mim as melhores edições aquelas que traziam cartas de Magic the Gathering por altura do aniversário da revista o que não aconteceu sempre (pena).
Recordo que pensava na altura que devia aprender a escrever bem e a tirar um curso de jornalismo para poder ser um colaborador desta revista, porque o gosto de jogar convenhamos que esse já eu tinha, e mania de analisar os jogos, ou melhor, mandar uns bitaites sobre jogos, já eu fazia em casa, na escola, na rua entre amigos, aliás isso era algo constante nas nossas amenas cavaqueiras que depressa se transformavam em batalhas sobre o que era melhor a consola x ou o computador y cada qual com os seus jogos.
Pois bem, a partir desse momento decidi que havia de escrever sobre jogos, e só de pensar que na redacção da revista recebiam os jogos antes de saírem para o mercado, de todas as plataformas (menos da Nintendo a uma dada altura), era aliciante e depois ter a oportunidade de ir fazer reportagens à E3 e mais feiras importantes, fomentavam ainda mais o meu desejo de trabalhar nesta revista, tudo isto, aliado aquilo que me parecia ser um bom ambiente de trabalho e uma equipa formada por pessoas que partilhavam de gostos e objectivos semelhantes.
A Mega Score terminou de uma forma abrupta, mas na minha opinião creio que mudou a forma de como se escreve e se analisam os videojogos em Portugal com uma abordagem séria e profissional.

Excitebike

Salta!

Capa do jogo.

 Excitebike é um jogo da Nintendo lançado para a NES em 1984, foi um dos grandes jogos desta consola e também um dos mais divertidos que joguei.
Este era um jogo de corridas com motas, do género motocross, onde existiam vários obstáculos para serem ultrapassados, como rampas, lombas, manchas de óleo na estrada, entre outros, e tudo isso tinha de ser contornado com um bom uso do pad, ou seja, tínhamos de controlar bem a mota para não cairmos ao chão.

A nível de controlos, como já referi tínhamos de controlar a personagem no botão direccional e depois nos dois botões era só acelerar, sendo que um deles usava o motor até ao limite e tínhamos de ter cuidado para não ultrapassar esse limite senão o motor queimava e tínhamos de ficar parados até arrefecer o que significava perder tempos preciosos para passar à próxima fase.


Imagem do jogo.
O jogo em si tinha três modos, um em que competíamos sozinhos em contra relógio e até ao terceiro lugar dava para passar à próxima fase, outro modo era em competição directa com adversários controlados pela máquina que já era mais difícil porque os adversários estorvavam e davam toques para nós cairmos e o último modo o mais interessante e até inovador para a época era o modo de construção de níveis onde podíamos dar largas à imaginação e criar as  pistas mais loucas possíveis, o que era normalmente a maior atracção em casa tentar construir a pista mais incessível para se completar.
De resto este jogo sempre foi um dos preferidos, até porque era dos poucos deste desporto motorizado, permitia fazer campeonatos entre os amigos para ver os melhores tempos e ainda o factor de design de pistas que dava sempre azo a criações sem qualquer nexo mas que se tornavam divertidas.
Estes são factores suficientes para este jogo fazer parte do museu.

Era sempre a abrir!

domingo, 20 de novembro de 2011

Coisas do Arco da Velha

Este deve ter sido dos primeiros anúncios publicitários à Mega Drive em Portugal, isto já foi nos inicios da década de 90.
Sega é mais forte que tu!

Sensible World of Soccer

Refereee!!!
Capa do SWS 95/96
O futebol sempre foi um tema recorrente dos videojogos desde o inicio, e sempre foram feitas inúmeras conversões do desporto rei para o mundo do entretenimento digital, mas uma que me marcou foi sem dúvida o grandioso Sensible World of Soccer nas suas versões 95/96 e 96/97, tinha eu na altura um computador de 166 Mhz e estes jogos corriam no sistema DOS.
Numa altura em que já existia o FIFA e mesmo o Winning Eleven (PES), e outros jogos de futebol este destacava-se por ser extremamente viciante, lembro-me perfeitamente de passar fins-de-semana inteiros com os meus primos a jogar isto e nas férias quando ficava alguém a dormir deixarmos os pais adormecer e ficar vidrados outra vez a jogar e a comer bolachas Maria com Tulicreme.
Este jogo era visto de cima, ou seja era; uma camara aérea e víamos uns bonequinhos pequenitos que corriam de caraças, quer dizer pelo menos alguns corriam, e não era preciso ser Weah ou assim para correr muito eu lembro-me do Taira no Belenenses que corria de caraças e o Tulipa também.
Recordo-me de que se podia ser o treinador e jogar ao mesmo tempo, eu fazia carreiras de treinador que eram vinte anos se não estou em erro, chegava ao fim disso num fim-de-semana. E ainda dava para personalizar equipas e criar ligas fictícias, tinha sempre duas equipas, a do pessoal da rua e da escola e uma da malta do andebol, e ainda, dava para personalizar os cabelos tom de pele e pouco mais, havia um colega que não devia tomar banho muitas vezes tipo Cascão da turma da Mónica e eu esse punha-o sempre de preto, coisas de miúdos e por ultimo podiamos configurar o equipamento com as cores, listas e outras coisas mais.

Imagem de um menu do jogo.

O jogo em si era alucinante e não era muito difícil lesionar-se um jogador, aquilo basicamente era passar e chutar, creio mesmo que era só dois botões, claro que havia o cursor para mover na direcção pretendida. Marcar golos de cabeça era quase impossível, no tempo todo que joguei se marquei uns quinze foi muito, era realmente difícil, o mesmo se pode dizer dos livres mas depois havia uma técnica qualquer e já dava, mais ou menos, podíamos fazer substituições a qualquer momento e até dava para ver o banco e o treinador era muito engraçado.
O jogo visualmente até estava bem feito, via-se o público nas bancadas, havia placards, policias, jornalistas e os relvados eram bem desenhados. O jogo contava já com repetição dos lances o que também era algo vanguardista. O som ambiente era muito bom ouvia-se o barulho do público, já tinha comentários, e o comentador era uma moca que andava sempre aos berros, o som dos toques na bola eram muito fixes, enfim ajudava realmente a criar uma grande envolvência, e claro a jogabilidade era viciante mesmo sozinho aquilo dava água pela barba, havia inúmeras coisas para fazer, tipo ser campeão em Portugal com o Tirsense, o Salgueiros, ganhar competições internacionais com esses clubes, contratar os melhores jogadores da altura para lá, lembro-me de ter no Tirsense o Ravanelli, Figo, Vitor Baía, Albertini, Romário, entre outros aquilo era um dream team autentico.

Imagem do jogo.

Quando se juntava mais gente a jogar aquilo, bem, não havia palavras para descrever, era a loucura todos a matarem-se para jogar, os insultos, a eterna culpa do árbitro, as aselhices era na realidade muito divertido passar um dia à volta disto e se estivéssemos com mais alguém então era mesmo de rir.
Aconselho vivamente uma partidinha de SWS (era assim chamado para os amigos), para libertar o stress, e para quem nunca jogou, nem sabem o que perdem.

Aqui fica um video com uma partida entre o Real Madrid e o Barcelona.

sábado, 19 de novembro de 2011

Mortal Kombat

Finish Him

Publicidade ao jogo de Arcade

Estávamos em 1992 a Acclaim lançava o jogo mais violento até aquele momento visto nos salões de jogos, Mortal Kombat, um jogo de luta onde tínhamos de vencer um torneio de artes marciais com golpes brutais e as afamadas fatalities.
A primeira vez que vi este jogo foi numa máquina de arcade, num videoclube no bairro perto de onde morava e fiquei fascinado logo nesse momento e posso dizer que durante um mês estava sempre lá batido a ver a malta a jogar, eu e mais um primo da minha idade que íamos para lá ver quem sabia fazer fatalidades, e chegar ao fim. Chegou até a ser quase excursões porque depois além de irmos nós já iam mais uns miúdos lá da rua ver aquilo de tal forma que com os clientes do videoclube, os tipos que iam para jogar e os que estavam a ver aquilo parecia que se estava a dar qualquer coisa lá era uma enchente aquilo.
Lembro-me que o meu personagem favorito na altura era o Scorpion, um ninja amarelo que tinha como frase de marca “Get over here!”, e lançava uma corda com um espeto que depois levava o adversário ao pé dele atordoado, mas havia mais personagens, tínhamos o Sub-Zero um ninja azul que era bom para trabalhar numa fábrica de gelados ou num bar a meter gelo nas bebidas, o Kano que tinha metade da cara feita de metal com um olho vermelho e que lançava facas e tinha um truque todo azeite que era fazer o pino no ar, a Sonya que quase ninguém escolhia porque era uma gaja loira que lançava umas espirais rosas, o Liu Kang, que tinha a mania que era o Bruce Lee nem fatalidade de jeito tinha, havia o Raiden um gajo que tinha um chapéu de serapilheira na cabeça e mandava relâmpagos pelos dedos e por fim havia o Johnny Cage que era o artista lá do sitio que lançava bolas verdes e tinha uns óculos escuros esse gajo era mesmo tóno.

As personagens que se podia escolher.

O objectivo era vencer o torneio e para isso tínhamos de derrotar um monstro de quatro braços, se calhar era de Chernobyl, que se chamava Goro, com um carrapito na cabeça, o tipo era mesmo lixado de se matar e dava cada soco que até se via estrelas e por último o chefão que era o Shang Tsung, um feiticeiro que tinha o poder de se transformar em todos mas que na realidade era um velhinho. E creio que está apresentado o elenco deste jogo.  
Imagem do jogo.
Pelo meio havia muitos truques especiais e característicos de cada personagem, bolas de fogo, facas, bolas de gelo, etc, mas o mais impressionante eram as fatalidades que podiam ser arrancar corações, queimar o oponente vivo, entre outros, isso era um espectáculo quando havia alguém que as sabia fazer quando assistíamos a alguém a jogar e outro pormenor é que havia um cenário em que tinha uma ponte e a fatalidade podia ser atirar o gajo lá para baixo a minha fatalidade quando jogava na altura era normalmente um uppercut e era engraçado que todos os lutadores faziam isso e era fácil, era só baixar e soco, mais nada (não sabia fazer fatalidades).
As músicas e as personagens na altura eram espectaculares para aquilo que estávamos habituados a ver, quem não se lembra de frases como “Flawless Victory”, “Finish Him/Her”, “Scorpion Wins Fatality”. E aqueles níveis em que tínhamos de arrebentar com madeira ou pedra e depois iam subindo de dificuldade e era ferro e afins.
Este é um daqueles jogos que fazia todo o sentido na época porque tudo que fosse filme de porrada, ninjas e karaté a malta gostava de ver, o problema era quando vínhamos para casa e repetíamos o que víamos nos jogos, não foram poucas as vezes em que estávamos a lutar uns com os outros a imitar o Mortal Kombat, pronto, sem fatalidades, sem truques especiais, mas havia porrada e as vezes alguém chorava. Mas era assim naquele tempo a violência estava presente em quase tudo e a sorte é que o Dragon Ball em Portugal chegou mais tarde senão é que era.
Uma das capas do jogo esta era da SNES.
Lembro-me que mais tarde tínhamos um colega que tinha o jogo numa Master System e nós dizíamos que era fatela não tinha sangue nem fatalidades, mas quando ele descobriu o código para por aquilo a dar, foi demais, a porrada era todos os dias depois da escola.  
Este jogo na altura saiu para tudo que era consola até me lembro de ver à venda a Mega Drive que trazia o Mortal Kombat.


Divirtam-se a ver as Fatalidades deste jogo, olhem que eu na altura tive de esperar muito para ver todas isto são as maravilhas do Youtube.

Coisas do Arco da Velha

 


Um retrato fiel daquilo que farei na minha reforma. Também jogarei dominós, sueca e bisca.

River Raid

Apanha o Fuel!!!!
Imagem da capa do jogo.
River Raid um jogo divertido lançado para a consola da Atari 2600, foi desenvolvido pela Activision e foi lançado em 1982.
Este era um jogo em que controlávamos um avião e tínhamos como objectivo destruir os inimigos ao longo dos níveis, rebentar com pontes e apanhar combustível (fuel). Vendo bem as coisas o jogo até era inovador porque permitia controlar a velocidade do avião, tínhamos uma barra que indicava a quantidade de combustível ainda disponível e que tínhamos de andar a repor porque se acabasse morria-se.
Pelo que me lembro do jogo e apos ver imagens tínhamos como inimigos aviões que se deslocavam da esquerda para a direita ou vice-versa e que eram muito rápidos, havia helicópteros que estavam paradinhos mas quando passávamos eles mexiam-se só para nos chatear e depois os barcos que seguiam a mesma estratégia do helicópteros quietinhos e tal, e pimba toma lá. No meio havia as pontes que tínhamos de estourar, porque aquilo era um avião que voava baixinho e a ponte sem ser destruída deitava-nos o avião abaixo.
O jogo chamava-se River Raid porque a acção passava-se num rio e diga-se de passagem que era um rio estranho que depois dividia-se tinha ilhas pelo meio, e outro pormenor delicioso era que o avião só voava por cima da água, nem pensar ir por terra que se morria logo, era algo que não percebia na altura e pensando bem nem agora, até acho que aqueles aviões eram baseados nos F16 todos recauchutados que vieram para Portugal.
O jogo dava para dois jogadores, um de cada vez, ou seja, tinha-se que esperar que um perdesse para o outro entrar e lá por casa havia um sistema fixe, a dada altura um dos joysticks estava meio empenado e então fazia-se o possível para o adversário ficar com esse pois era garantido que não ia aguentar muito tempo, meus amigos na guerra tal como no amor vale tudo, e ter mais pontos que o nosso primo ou amigo era o mais importante para um fim de tarde a vangloriar por esse feito.

Imagem do jogo

Aquele jogo para mim era mesmo difícil e devia ser interminável porque nunca consegui chegar ao fim, e eu passava-me quando fazia uma manobra mesmo louca a desviar-me de um inimigo e me espetava logo contra uma parede ou ponte, que nervos que isso me metia e depois era ouvir os comentários de quem via, do género “já andaste a beber”, esses eram atirados por tios ou pais normalmente ou então o famoso ”ca burro”, ou ainda o fabuloso “isso é tão fácil e perdeste aí?”, "olha o fuel!", enfim o que tínhamos de aturar mas isso também eram estratégias tínhamos de conseguir era tirar o gajo que estava a jogar para irmos nós.
Mais uma vez devo dizer que nunca tive uma Atari 2600, infelizmente, mas em compensação tinha uma consola da Atlantis que trazia esses jogos todos, mais à frente falarei dessa consola aqui, portanto ficarão a saber o que é.

Relembre aqui o jogo.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Profissões de Sonho

Ser um Senhor da Ecofilmes

Uma das coisas que durante miúdo me deixava a pensar era no que fazer quando fosse grande, não é para me gabar mas eu desde cedo sabia que havia de trabalhar na Ecofilmes, e questiona-se o leitor porquê. Para quem não sabe a Ecofilmes que agora creio que é Ecoplay é uma empresa de S. João da Madeira, responsável pela distribuição de filmes, jogos entre outras coisas. Mas aquilo que é o motivo de estar publicado aqui é o seguinte, no tempo da velhinha Mega Drive, Game Gear, Master System não sei afirmar se na Dreamcast e na Sega Saturn também detinham os direitos de distribuição mas enfim a Ecofilmes era a distribuidora oficial da Sega em Portugal durante a época das consolas mais antigas e corrijam-me se estiver incorrecto.

O meu sonho de miúdo era então trabalhar lá, porque era juntar o óptimo ao agradável, jogar enquanto se trabalha, ou melhor o trabalho seria jogar e ser pago para isso, era o que eu pensava que acontecia nessa empresa que as pessoas lá jogavam o dia inteiro todos os jogos que havia, nem pensava nas distribuições para as lojas, nem na logística, nem nos contractos, etc. Eu só sabia uma coisa os jogos vêm de lá eu quero trabalhar lá e pelo meio se ainda der para ver uns filmes de porrada do Van Damme tipo o Força Destruidora e Desaparecido em Combate do Chuck Norris tanto melhor. Como era inocente pensar que nesse sitio as pessoas estavam o dia todo na galhofeira a jogar Mega Drive e afins.

Eu só pensava no poder e no respeito com que eram vistos os funcionários da Ecofilmes e era isso que eu queria aquela suposta vida de glamour. Mas será que era mesmo assim?
Senhores da Ecofilmes agora Ecoplay a vocês um abraço e saibam, que fazem parte do meu imaginário.

PS. Digam lá que não jogavam umas partidas de vez em quando aí na empresa.

"Sega é mais forte que tu!"

A arca do tesouro

Terminator BS-500AS
Ending Man
A consola dos pobres!
Consola com caixa que ainda guardo.
Aproveito este espaço para apresentar mais um item privado desta colecção, a próxima consola que será apresentada aqui é sem mais nem menos que uma Terminator (não tem nada haver com filme, julgo) da empresa Ending Man este era o modelo BS-500AS, não posso dizer se isso era mau ou bom, nunca visitei fóruns por causa disso.
O que tinha esta consola de especial? Em primeiro uma consola onde vem escrita a seguinte frase “The worlds most popular computer video game system” tem de ser espectacular! E era sem dúvida, pelo menos garantiu-me a mim e primos e amigos horas de diversão imesuravel. Claro que era uma imitação da Mega Drive 2 só que era de 8 bits, claro que os jogos eram clones daqueles que existiam na NES, custava para aí uns quatro contos, mais ou menos vinte euros e os jogos variavam entre os quinhentos e os setecentos escudos, ou seja, podiam ir até aos cinco euros, mas garanto que divertia tanto como as consolas oficiais ou mais até, bem se calhar estou a exagerar.
Não havia loja de electrónica que não tivesse lá uma série de consolas deste género todas com maquilhagem diferente e a prometer muita coisa mas no fundo era tudo igual, esta consola corria aqueles cartuchos amarelos, já estão a ver o que andava a referir no texto do Super  Mário. Lembro-me de ir à Rua do Loureiro no Porto em miúdo e ficar a olhar para as montras e mesmo dentro das lojas fascinado com os jogos e consolas que proliferavam, para quem não conhece esta rua no Porto tinha concentrado uma serie de lojas de electrónica e aparelhos durante a década de 90 (corrijam-me se estiver em erro), hoje em dia já nem sei porque já não vou lá muito, ora fica aí uma sugestão.
E pronto esta consola veio de lá de uma dessas lojas e ainda trazia um cartucho incluído daqueles que dizia que tinham mil jogos quando na realidade só tinha uns vinte diferentes, com sorte, davam esse número porque metiam os níveis todos de cada jogo, exemplo, se um jogo tivesse cem níveis o que na altura até nem era muito para um jogo, esses cem níveis estavam disponíveis num menu para serem escolhidos um a um o que nos quiséssemos e por aí fora.

Estes são os jogos que tenho.

Nestas consolas podíamos encontrar pérolas do entretenimento electrónico como um Contra todo xpto, Golden Axe 4, jogos do Jackie Chan, Street Fighters que não lembrava ao menino Jesus e Super Marios com castelos russos entre outros e claro os famosos 1000 in 1.
O que isto tinha que era altamente, foi o sentido de comunidade que se criou, não foi na internet ok? Foi no tempo em que os foruns eram nos recreios da escola e eu lembro-me perfeitamente de levarmos cartuchos e emprestar-mos uns aos outros mas que tempos.

Ainda agora me lembrei de outra coisa que me leva a estas consolas dos chineses, o tempo em que se viam imensos marroquinos pelas ruas a vender tapetes e pequenos aparelhos nunca me hei-de esquecer destas frases bonitas de um desses vendedores e que rezava assim: "Tá pête! Tá pête! Ventoinhas e Mega Drive a preço de revenda!", brutal mesmo só quem viveu nesta época é que sabe porque agora já não se vê esses gajos deve ser por causa das lojas dos chineses.
Existem muitos clones de consolas por aí, é só fazerem pesquisa no Google, até vos dou uma dica escrevam PolyStation…
Mais uma vez não será preciso lembrar que podem deixar aqui os vossos testemunhos com opiniões sugestões que serão bem-vindas.

Coisas do Arco da Velha

 A NES

Aqui ficam umas imagens da consola da Nintendo, a Nintendo Entertainement System ( NES, para os amigos), que na altura era um portento tecnológico que iria garantir horas de diversão, vinda directamente do Japão, esta consola de 8 bits, faz parte da lista das consolas mais vendidas de todos os tempos e eu tenho a dizer que nunca tive uma mas tinha colegas que tiveram uma, o mais parecido que tive foi uma dos chineses dos cartuchos amarelos. O jogo mais vendido desta consola foi o Super Mario Bros. ,vá-se lá saber porque. Atenção que isto não lê cds, ainda eram cartuchos ok? Chiça até o cd já é arcaico.Pronto malta isto não lê mp3.

Este bundle já incluia a pistola que não tenho certeza se vinha com todas e os famosos pads imagem de marca da NES


Exemplo de um cartucho de jogo da NES.


 
Atenção que já está à venda!

Super Mário Bros

Thank you Mario
But our princess is in another castle

Foi difícil escolher o primeiro jogo para ser colocado neste museu, mas após alguma deliberação chegou-se à conclusão que o Super Mário seria uma boa adição ao espólio que se quer reunir.


Pois bem já devem estar a adivinhar que irei falar do Super Mário Bros o jogo lançado para a velhinha NES da Nintendo uma consola de 8 bits e corria o ano de 1985 quando ele saiu, porém eu só comecei a joga-lo em 1989.
Super Mário, para quem não sabe é originário do Japão e o seu criador foi Shigero Miyamoto, esta personagem já antes tinha aparecido noutro jogo com um nome diferente mas isso deixo ao leitor para pesquisar a história oficial, aqui será abordada a memória do que o jogo foi para mim.

Mário é um canalizador, ou melhor, um picheleiro, seria possível agora fazer-se um jogo com um gajo que trata de canos e fazer sucesso nos dias que correm, acho que não, apesar de saírem imensas sequelas mas o sucesso já vem de trás. Pois bem como estava a dizer o Mário é um canalizador italiano originário do Japão, veste um fato de macaco vermelho, tem um chapéu também vermelho uma camisola em tons de verde, é dono de um bigode farfalhudo tem um irmão chamado Luigi que em tudo é igual ao Mário só que tem um fato branco e boné branco.

Este era um jogo de plataformas no qual o objectivo principal era salvar a princesa da Terra dos Cogumelos das garras do Bowser, basicamente a história era esta, o jogo não prezava por um grande argumento, aliás o Mário já aparecia nessa terra, ninguém sabia de onde ele vinha, quais eram as motivações, mas isso não interessava aliás o seu sucesso deveu-se simplesmente à sua jogabilidade, carisma das personagens, banda sonora que ficava no ouvido e a capacidade de criar vicio, era difícil arrancarem-me o comando da mão, diga-se de passagem.

O jogo em si era bastante simples, tínhamos de saltar de plataforma para plataforma, apanhar moedas, quando se chegava às cem ganhava-se uma vida extra, depois haviam os cogumelos, não eram para alucinar mas sim para por o nosso boneco gigante, porque quando o jogo começava ele era um anão e bastava um toque de um inimigo que se morria logo e se ele estivesse grande podiam tocar uma vez que depois ele ficava anão novamente mas não se morria. O melhor era que quando estávamos gigantes apareciam uma flores que se apanhássemos, podíamos disparar bolas de fogo, isso era espectacular principalmente contra os bosses que dava um jeitão tremendo. Existiam ainda umas estrelas mágicas que nos davam imunidade ao mesmo tempo que nos permitia destruir tudo mas isso tinha um limite de tempo.

O jogo obrigava-nos a saltar para tijolos ou a mandar-lhes com a cabeça para os arrebentarmos, alguns tinham cogumelos que nos faziam crescer, outros tinham cogumelos que davam uma vida, depois havia as flores, as estrelas, bónus de moedas onde cada tolada era uma moeda e por último as trepadeiras onde se ia para as nuvens e depois era só apanhar moedas, funcionava como espécie de nível de bónus o que era fixe quando se jogava aquilo pela milésima vez e já decorávamos os sítios onde estavam as coisas era sempre à abrir.

Os cenários eram dos mais simples começávamos sempre no exterior, depois íamos para os subterrâneos ou fundo do mar que eu detestava, montanhas e depois o interior de uma fortaleza. Quando se estava quase a chegar ao fim dos níveis de exterior e montanhas havia umas escadas para subir e saltava-se para a bandeira de um castelo que era o sinal de vitória e lembro-me perfeitamente de em casa essa ser uma parte muito competitiva pois queríamos sempre ver quem fazia mais pontos aí e também quem tinha mais foguetes, isso era quase mais importante do que chegar ao fim.

Neste jogo o Mário tinha inimigos e alguns bem engraçados, havia uns tipos que pareciam uns queques de chocolate com olhos e pés e esses eram os mais fáceis era só saltar para cima deles e esborracha-los ou então mandar bolas de fogo, depois as tartarugas que tinham uma cabeça de pato era saltar para a carapaça depois empurrar e elas varriam tudo, porém se ficássemos perto elas batiam nas coisas e vinham para trás e se estivéssemos no caminho também íamos de vela o que me aconteceu muitas vezes por querer fazer tempos record nos níveis e também se esperássemos muito tempo elas saiam da carapaça e voltavam a andar, depois haviam as tartarugas com asas, por isso é que tinham cabeça de pato, que se mandássemos uma bola de fogo queima-se as asas e caiam se houvesse buracos morriam senão caiam em terra e tínhamos de acabar o serviço. Existiam ainda aquelas que para mim eram as mais difíceis as tartarugas que saltavam e mandavam martelos, perdi imensas vidas á conta delas, principalmente se fosse anão que era ainda mais difícil de conseguir mata-las. Havia ainda uns couraçados que não se matavam com bolas de fogo era só ao salto, os homens bomba que eram disparados na nossa direcção nos quais devo dizer que morri algumas vezes (muitas), porque tinha de me desviar deles e de outros inimigos e esses só se matava ao salto também. Mas não se pense que os ataques consistiam só nisso depois havia uma nuvem com uma cara sorridente que nos perseguia em alguns níveis e que enviava uma espécie de ouriços-cacheiros com carapaça de espetos e esses como é óbvio não se matavam ao salto se bem que o sorriso da nuvem era perturbante do género “anda cá que eu vou-te lixar, mas com f”, existiam uns pinguins de cachecol que também nos perseguiam e apareciam as dezenas e basicamente aquilo era fugir e saltar, esses eram outro que me metiam nojo, depois nos níveis do mar tínhamos umas lulas que pareciam uns supositórios mas que eram lixadas eu odiava os níveis do mar perdi mais vidas aí do que aquelas perdidas no Titanic. Existiam também umas plantas carnívoras que saíam dos canos e que nos tentavam agarrar.

Falando em canos quem não se lembra dos canos que davam para locais secretos onde se apanhava moedas com fartura? E dos sítios escondidos com vidas como aquele logo no primeiro nível, mas o mais incrível era nos níveis dos subterrâneos, quando se estourava o tecto e se fazia o nível sem problemas e se encontrava os canos que levam logo o Mário para os últimos níveis, quem nunca chegou ao fim assim está a mentir, olhem eu nunca cheguei.

Mas então e o que dizer de quantos cogumelos tínhamos de salvar e depois diziam “ai e tal Mário que a princesa esta noutro castelo”, íamos a outro castelo e estava lá o mesmo gajo preso, ca burro salvávamos o tipo e ia sempre preso e no último apanhava-se a princesa, e depois a princesa dizia obrigado e se quiseres tens uma nova demanda, o que era? Fazer tudo de novo e era se quiséssemos. E fazíamos, eu sei lá quantas vezes joguei aquilo, ainda hoje jogo, devo dizer, que nunca tive uma NES, tinha era aquelas consolas dos chineses daqueles cartuchos amarelos, à outras cores mas o amarelo era o que mais se via ok?

Tenho de falar dos níveis dos bosses aquilo é que era um fartote, tínhamos obstáculos como paredes de fogo que giravam e tínhamos de ter o timing certo para saltar e muitos abismos para a lava, o boss, diga-se de passagem era sempre igual uma mistura de tartaruga com dragão que lançava fogo e martelos, ui que assustador e muito difícil pois o fogo e martelo como se mata este gajo? Simples, se tivessem as bolas de fogo meia dúzia era o suficiente para o matar, ou então o melhor mesmo era saltar por cima dele apanhar um machado que fazia o chão desmoronar-se e ele caia na lava, era este processo igual em todos os bosses, eu tentava sempre mata-los dessa maneira, achava mais piada, mas atenção que o ultimo nível era do caraças se errássemos nos sítios onde entrar aquilo ficava tipo labirinto era mesmo muito difícil e muitas vidas perdi aí também.

A banda sonora era do mais simples que havia, mas ficava no ouvido, tenho a dizer que neste momento o meu telemóvel tem tom de mensagem e toque baseados no Marocas, desafio o leitor que tenha vivido intensamente este jogo a não se lembrar sequer de uma música do jogo, desafio mesmo.

Quando estávamos mais do que um em casa aquilo era de rir, era quem mais fazia coisas para induzir o outro jogador em erro para perder, faziam-se marcações de pontuação para ver quem consegui ir mais longe com mais pontos, basicamente tudo servia para competir, o número de vidas, os continues, os níveis, as bandeiras dos castelos, o tempo, etc. Só parávamos o jogo para comer pão com tulicreme e mesmo assim as vezes não parávamos, só se desse o Tom Sawyer ou o Bocas.

Este jogo teve o condão de colocar também as raparigas aqui do sítio a jogar e tão viciadas como nós rapazes.

Por todas as tardes e noites, sozinho ou em grupo que passei com este jogo acho que ele é merecedor de toda a minha consideração para ser uma exibição permanente deste museu.



Aqui fica um excerto do primeiro nível do jogo.